Você não ouviunO samba que eu lhe trouxenAi, eu lhe trouxe rosasnAi, eu lhe trouxe um docenAs rosas vão murchandonE o que era doce acabou-sennVocê me desconsertanPensa que está certanPorém não se iludanNo fim do mês, quando o dinheiro apertanVocê corre espertanE vem pedir ajudanEu lhe procuro, mas você se escondenNão me diz aondenNem quer ver seu filhonNo fim do mês é que você respondenE no primeiro bondenVem pedir auxílionnVocê diz que minha rosa é frágilnQue o meu samba é plágionE é só lugar comumnNo fim do mês sei que você vem ágilnPassa um curto estágionE eu fico sem nenhumnA sua dança vai durar enquantonVocê tem encantonE não tem solidãonNo fim da festa há de escutar meu cantonE vir correndo em prantonMe pedir perdão (ou não?)