Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses lernMas tu passaste a 100h e sem tempo para o vernFiz outra tentativa e escrevi no alcatrãonMas nessa tosca avenida não passou teu aviãonnTens um nome delicadonNão se pode escrevernÉ preciso entrar em ti, para te poder conhecernNão é nome que se diganNão é nome de mulhernÉ da cor do teu vestidonÉ do teu... jeito de sernnEm poucos dias toda a cidade estava pintada de rosanE por todos os lugares lia-se o teu nome em prosanMas de ti nem um sinal nem sequer uma notícianA tua ausência prolongada era já caso de políciannTens um nome delicadonNão se pode escrevernÉ preciso entrar em ti, para te poder conhecernNão é nome que se diganNão é nome de mulhernÉ da cor do teu vestidonÉ do teu... jeito de sernnTentei só mais uma vez escrever-te na terra molhadanE da noite para o dia eras uma semente germinadannTens um nome delicadonNão se pode escrevernÉ preciso entrar em ti, para te poder conhecernNão é nome que se diganNão é nome de mulhernÉ da cor do teu vestidonÉ do teu... jeito de ser