Se eu largar eu sinto a sua faltanSe eu agarro ela perde a côrnEla não é dos meus dedosnÉ dos meus medosnnE faço-me passar por uma flornTento imaginar o que ela diznÀ espera de aprendernnÀ face da rua existe a luanMas não é tuanÀ margem da estrada não há nadanMas já te agradanTu és o teu mundonTu és o teu fundonTu és o teu poçonÉs o teu pior almoçonÉs a pulga na balançanÉs a mãe dessa criançanÉs o malnÉs o bemnÉs o dia que não vemnnAgora pára de fazer sentidonNão vês que assim estás a pisar fora da estradanVê se agora páras de fazer sentidonNão vês que nada nos dirá mais do que nos diz nadannVê que o meu coração ainda saltanQuer e julga ser capaznNão o faça por meus medosnFaça nos dedosnE eu fico para ver o que ele faznSem imaginar o que eu não fiznÀ espera de vivernnÀ face da chama existe a famanMas não te amanÀ margem do nada não há estradanJá não te agradanTu és o teu preçonÉs a tua glórianTu és o teu medonÉs a parte má da histórianVê que o sol ainda brilhanAinda tem por onde ardernNão é maunNão é bemnSão razões para vivernnnAgora pára de fazer sentidonNão vês que assim estás a pisar fora da estradanVê se agora páras de fazer sentidonNão vês que nada nos dirá mais do que nos diz nadannSe eu largar eu vou sentir a sua faltannTu és tu sempre que tu ésnÉs mesmo tu quando pensas que és outra coisanE tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser semprenQuem ésnDaí o teu motivo ser inapagávelnDaí o teu desejo ser incontornávelnO prazer é tão maleávelnDaí o seu valor ser inestimável