Adeus povo, adeus árvores adeus campo nAceitai minha despedida nFico governando essa zona de cá por inteiro até na ponta dos trilhos em Rio Branco ne o senhor governa por sua vez ndo Rio Branco até a pancada do mar nnEspinhos soltos no chão nMistérios presos no ar nNão desejei esse cajado infinito nAnuncio a tua vinda nNo silêncio dos cocões nJá vou meu primeiro trago nLonge da terra primeira nA nitidez se acentua nO nevoeiro se engole nMinhas raízes caminham nnHerdeiros do fim do mundo nQueimai vossa história tão mal contada nnNo mais profundo riacho seco nNa mais alta casa do mundo nNa vastidão do teu olho nNa pancada do segundo nSuor de santa vela acesa nA língua hóstia consagrada nSangue vinho do meu peito nPés andor da dor cansada